Se você é mulher, muito provavelmente já ouviu falar sobre o exame de densitometria óssea e mamografia. No entanto, com a correria do dia a dia, é bastante comum deixar para depois os cuidados com a saúde, não é mesmo?
Acredite, essa não é uma boa ideia. Esses dois exames são essenciais para as mulheres que querem levar uma vida saudável, ativa e independente. Por isso, no post de hoje, você vai saber mais sobre eles.
Afinal, como o exame de densitometria óssea e a mamografia são realizados? A partir de que idade é preciso fazer? Dói? Tire todas as suas dúvidas agora mesmo e invista em seu bem-estar!
Apesar do nome complicado, o exame de densitometria óssea tem uma função bem simples de compreender. Ele é utilizado para verificar se os ossos estão se tornando mais porosos, ou seja, se estão mais frágeis e quebradiços, condição que costuma ser mais comum em mulheres a partir dos 40 anos ou na menopausa.
A densitometria óssea é um exame simples. A única preparação necessária é evitar o consumo de suplementos de cálcio nas 24 horas anteriores ao exame, para evitar que eles interfiram no resultado. No momento da realização do teste, também é importante não utilizar colares, brincos, pulseiras e sutiãs com aros de ferro.
O exame dura entre 5 e 10 minutos. Durante esse período, você ficará deitada em uma mesa muito parecida com as que são utilizadas para realizar exames de raio-x, enquanto um aparelho faz a captação e transferência dos dados.
É importante ressaltar que a radiação utilizada para o exame é ainda mais baixa do que a utilizada em um raio-x convencional. Por isso, pode ficar tranquila: além de não provocar dor, a densitometria óssea não oferece nenhum tipo de risco para a sua saúde. Ainda assim, pacientes gestantes ou com suspeita de gravidez não devem passar pelo exame!
A densitometria óssea pode detectar perdas de massa óssea em estágios iniciais, antes mesmo de que ela possa ser identificada em exames de raio-x e quando a condição ainda é chamada de osteopenia.
Nesses casos, quando a perda de massa óssea nos ossos do fêmur e da coluna, por exemplo, é igual ou inferior a 30%, a condição pode ser revertida com medidas simples, como atividade física regular, dieta rica em cálcio, banhos de sol frequentes e medicamentos.
Quando não tratada, a osteopenia evolui para uma condição mais grave, chamada de osteoporose. Nesse estágio, a perda de massa óssea é maior e já não é mais possível reverter o quadro.
Como os ossos ficam muito fragilizados, as chances de que aconteçam fraturas espontâneas são muito maiores, o que pode levar a quedas e complicações graves.
A doença é mais comum em mulheres do que em homens e não tem cura. O tratamento consiste no uso de medicamentos e, como acontece na osteopenia, na adoção de hábitos mais saudáveis para evitar a perda de mais massa óssea.
Por isso, é essencial que você realize o exame de densitometria óssea anualmente a partir dos 65 anos, ou antes dessa idade, caso se enquadre em ao menos um dos critérios abaixo:
Ter sofrido fraturas anteriormente
Possuir baixo peso (IMC abaixo de 18,5)
Fizer uso de alguma medicação contra osteoporose
Sofrer de alguma doença que aumenta o risco de osteoporose
Para monitorar a evolução da doença ou seu tratamento.
Dessa maneira, caso o problema seja detectado precocemente, você poderá evitar danos mais graves à sua saúde, que podem comprometer seu bem-estar, independência e qualidade de vida.
A mamografia é um exame que captura imagens do seio que são utilizadas para detectar a presença de lesões benignas ou malignas na região e auxiliar no diagnóstico do câncer de mama.
O exame é feito em um aparelho chamado de mamógrafo, composto por duas placas que comprimem o seio para fazer as imagens com o uso de radiação. Trata-se de um procedimento seguro, já que a exposição à radiação é baixa e oferece riscos mínimos quando comparada aos benefícios que sua realização pode trazer para a saúde.
Não é necessário fazer nenhuma preparação prévia para fazer a mamografia. No entanto, recomenda-se que você evite usar cremes, desodorantes ou perfumes na região pouco antes do exame, para evitar qualquer risco de comprometimento dos resultados.
Também é uma boa ideia não agendar a mamografia para o período imediatamente antes ou depois da menstruação, já que nessa fase os seios estão mais sensíveis e existe a possibilidade de que o desconforto com a pressão exercida pelas placas seja maior.
Para a realização do exame, você deverá remover a parte de cima da roupa, bem como qualquer acessório que estiver utilizando nessa região, e vestir um avental. Durante a mamografia, você estará de pé, e suas mamas serão comprimidas individualmente para a realização das imagens. Embora cause um ligeiro desconforto, o exame não vai machucá-la.
Mulheres que usam próteses de silicone ou que têm mamas muito volumosas podem apresentar resultados menos precisos, devido às dificuldades de visualização nesses casos.
O resultado do exame é classificado dentro de uma escala que vai de 0 a 6, assim especifica:
Embora o exame seja muito útil para detectar tumores, diagnósticos de câncer geralmente só são confirmados por meio de biópsias.
A mamografia é um exame essencial no check-up anual de mulheres acima dos 40 anos, ou antes dessa idade para pacientes com histórico de câncer de mama na família em parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha.
Isso porque o diagnóstico precoce da doença melhora as condições do tratamento e aumenta as chances de cura em 95%. Logo, se houver qualquer problema com a sua saúde, quanto antes você souber, melhor!
Adiar a realização da mamografia por medo dos resultados é uma medida que pode trazer sérios danos à sua saúde. Também é importante lembrar que resultados alterados nos exames nem sempre significam câncer, por isso a prevenção é tão importante.
Estima-se que cerca de 80% dos nódulos encontrados são benignos e precisam apenas ser acompanhados por um profissional de sua confiança. Por isso, não espere mais e cuide-se!
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