Principal causa de amputações não traumáticas no
Brasil, o pé diabético pode ser evitado com cuidados simples. Saiba mais!
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de diabéticos no Brasil aumentou 61,8% em 10 anos, impulsionado especialmente pelo
envelhecimento da população e por uma mudança nos hábitos alimentares e de atividade física.
Com isso, aumentaram também o número de casos de complicações relacionadas à doença, como o pé diabético. O
problema, que avança de forma silenciosa, já é a maior causa de amputações não traumáticas no país.
Para evitar que esses números sejam ainda maiores, a melhor arma é o conhecimento! Por isso, é importante entender o que
é o pé diabético, quais as formas de tratamento do problema e, principalmente, como preveni-lo. Saiba mais!
A diabetes é uma síndrome metabólica caracterizada pela elevação da glicose no sangue, também chamada de hiperglicemia.
Essa elevação da taxa de açúcar na corrente sanguínea é provocada pela deficiência na produção de um hormônio chamado de insulina ou pela incapacidade deste hormônio de exercer seus efeitos apropriadamente.
Existem três tipos principais de diabetes:
Quando não controlados, os níveis elevados de glicose no sangue comprometem a qualidade de vida e podem provocar lesões em todo o organismo, especialmente no coração, rins, olhos e vasos sanguíneos. Conheça algumas das mais comuns:
Uma das complicações mais comuns da doença — estima-se que um em cada quatro pacientes diagnosticados com a enfermidade apresentarão problemas na região —, o pé diabético é caracterizado pelo desenvolvimento de feridas de maior porte, também chamadas de úlceras, em áreas machucadas ou infeccionadas dos pés.
O problema é provocado por uma deficiência da circulação sanguínea em pessoas com taxas de glicemia fora dos parâmetros considerados normais. Nesses casos, é essencial tratar qualquer tipo de ferimento nos pés — como cortes, bolhas e frieiras — com a maior brevidade possível para evitar complicações mais graves, como a amputação do membro.
Os principais sintomas da doença são:
Sim. Para garantir que o tratamento seja eficaz e medidas mais drásticas não precisem ser tomadas, é fundamental buscar ajuda médica assim que perceber qualquer lesão na região, ainda que de menor gravidade, já que a evolução do quadro costuma ser bem rápida.
Em geral, o tratamento é prescrito de acordo com o tipo de lesão ou gravidade do problema, e pode envolver antibióticos, pomadas antimicrobianas, curativos diários e outros cuidados de higiene do local.
Em casos mais graves, o médico pode optar ainda pela retirada da pele da área afetada para facilitar a cicatrização ou, se o problema tiver se agravado, pela amputação do membro.
A melhor forma de prevenir o problema é mantendo as taxas de açúcar no sangue em níveis adequados, aderindo a uma alimentação saudável, livre de carboidratos refinados e açúcares, a uma rotina de atividades físicas que ajudem a garantir um peso saudável e, quando recomendado pelo médico, à administração de medicamentos.
Além disso, outros cuidados também auxiliam você a se manter longe da doença. Saiba quais são eles:
Para evitar o problema, faça uma inspeção completa das extremidades inferiores frequentemente. Busque por bolhas, cortes, frieiras, áreas avermelhadas, alterações nas unhas e nas solas do pés ou qualquer outro tipo de alteração na região.
Se necessário, use um espelho de aumento para garantir a completa visualização e, ao menor sinal de problema, busque ajuda médica imediatamente.
Portadores de diabetes não devem abrir mão de fazer exames frequentes na região com um médico de sua confiança.
Assim como realizar um acompanhamento nutricional com profissional especializado e fazer check-ups nos olhos, rins e coração, outras áreas do corpo sujeitas à complicações provocadas pela doença, cuidar dos pés com ajuda de um profissional é fundamental!
Na hora de escolher seus calçados, dê preferência aos mais leves, macios e que acomodem os pés confortavelmente e evite aqueles que apertem, incomodem ou provoquem bolhas na região.
Também é importante evitar caminhar descalço ou com chinelos, para evitar que os pés fiquem mais expostos à cortes, arranhões e outros tipos de lesões.
Até mesmo a temperatura da água do banho deve ser observada com atenção por quem tem diabetes. Acima de 35°C, ela pode provocar leves queimaduras que, nas pessoas portadoras dessas condições, favorecem o surgimento de bolhas e úlceras que podem levar à complicações.
Da mesma maneira, a água fria demais também não é indicada, já que pode diminuir a circulação sanguínea na região e provocar desconforto em quem tem a doença.
Além de ficar atento para não lesionar a pele enquanto corta a unha dos pés, evite deixá-las no formato arredondado, o que aumenta as chances de encravamento, problema que pode provocar uma úlcera nas extremidades.
Também é importante manter as unhas sempre bem lixadas, para evitar que elas arranhem os dedos quando começarem a crescer. Se possível evite fazer a tarefa você mesmo e deixe-a nas mãos de um podólogo, profissional especializado em cuidar da saúde dos pés.
Como você pode ver, o problema é comum entre portadores da doença e, se não tratado adequadamente, pode levar a complicações graves. Portanto, o ideal é buscar um médico ao menor sinal de cortes ou lesões na região e apostar sempre na prevenção!
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