As 5 vacinas indispensáveis para cuidar da saúde da família

Quando o assunto é imunização, é bastante comum pensarmos imediatamente nos pequenos. No entanto, você sabia que para garantir que a saúde da família esteja sempre em dia, não são só as crianças que precisam estar com o calendário de vacinação atualizado?

Segundo o Ministério da Saúde, muitas das imunizações administradas durante a infância necessitam de doses de reforço para continuarem surtindo efeito durante a vida adulta. Há ainda aquelas vacinas sazonais, que devem ser tomadas quando há surtos de uma determinada doença ou em uma época específica do ano.

Quais são as 5 vacinas mais importantes para quem se preocupa com a saúde da família em todas as fases da vida? Acompanhe a leitura do guia que elaboramos para você!

As 5 vacinas essenciais para a saúde da família

1. Febre amarela

Desde março, o Ministério da Saúde ampliou a recomendação da vacina de febre amarela, que antes era restrita às áreas de risco, para todo o território nacional. Trata-se da maneira mais eficaz de combater a doença, que é transmitida por meio da picada do mosquito e, em suas manifestações mais graves, pode provocar a morte.

A vacina, importante para quem quer garantir a saúde da família, só é contraindicada para gestantes, idosos, crianças com menos de 9 meses de idade e pessoas com grave alergia a ovo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas imunizadas com a dose fracionada estão protegidas por 8 anos. Já as que receberam a dose completa estão protegidas contra a doença por toda a vida.

2. Gripe

Se você quer garantir a saúde da família com a chegada dos dias mais frios, é importante não abrir mão também da dose anual da vacina contra a gripe. Embora praticamente toda a população possa se beneficiar do processo de imunização, ela é especialmente importante para idosos a partir de 60 anos, crianças a partir de 6 meses, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Só para se ter uma ideia, 11% das mortes decorrentes da gripe atingem grávidas e crianças de até 5 anos. Em idosos, a doença pode trazer uma série de complicações e levar a quadros de insuficiência respiratória.

Por isso, é importante não deixar a imunização para depois. A vacina protege contra os tipos de influenza que estão circulando com mais frequência na região naquele ano e, ao contrário do que muita gente imagina, não provoca gripe, já que é formulada com um vírus inativado.

3. Hepatites A e B

As vacinas que protegem contra as infecções do fígado provocadas pelos vírus da hepatite A e B são administradas às crianças logo nos primeiros meses de vida. A de hepatite B, por exemplo, deve ser tomada em 3 doses: ao nascer, aos 2 e 4 meses.

Já a imunização contra a hepatite A deve ser realizada em 2 doses, aos 12 e 18 meses. No entanto, é bastante comum que adultos não estejam imunizados contra a doença ou mesmo não saibam se tomaram as doses necessárias na infância.

Nesse caso, é importante conversar com um médico de sua confiança para realizar a imunização o quanto antes. Uma boa opção é tomar a vacina combinada, que protege contra os dois tipos de hepatite. Em adultos, ela é administrada em 3 doses, sendo a segunda administrada 30 dias após a primeira, e a terceira, 5 meses após a segunda.

4. HPV

Outra vacina essencial para quem se preocupa com a saúde da família, a imunização protege contra o papiloma vírus humano, infecção provocada por vírus que atacam as mucosas, como genitais, bocas e ânus, de homens e mulheres. Geralmente, estas infecções estão associadas a lesões benignas, como verrugas, que podem ser clinicamente removidas sem maiores problemas.

No entanto, alguns subtipos de HPV estão associados a cânceres de colo de útero, pênis e reto-anais. Por isso, é importante não deixar a imunização de lado.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra o HPV deve ser administrada a todas as meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e nos meninos entre 11 a 14 anos. Eles deverão receber 2 doses, com intervalo de 6 meses entre elas.

Para mulheres adultas que não tomaram a vacina nessa faixa etária, ela deve ser administrada em três doses, sendo a segunda de 1 a 2 meses após a primeira e a terceira, 6 meses após a primeira. A única contraindicação é para gestantes. No mais, a imunização não costuma provocar nenhum tipo de efeito colateral.

5. Tríplice bacteriana

Embora a vacina esteja frequentemente associada aos pequenos, ela é importante para a saúde da família em geral. É essencial que gestantes, assim como todas as pessoas que convivem com crianças com idade inferior a 2 anos, como babás, cuidadores, profissionais da saúde e familiares, estejam com a vacina em dia.

A tríplice bacteriana protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. Nas gestantes, ela deve ser administrada entre a 27 ª e a 36 ª semana de gestação.

É importante lembrar ainda que a vacina precisa ser repetida a cada nova gravidez. Caso a mulher não seja imunizada ao longo da gestação, a vacina deve ser administrada imediatamente após o parto, preferencialmente na maternidade, para afastar qualquer tipo de risco.

Independente da gestação, mulheres que foram vacinadas na infância devem tomar o reforço a cada 10 anos. Aquelas que não foram vacinadas ou não sabem se receberam ou não a imunização deve conversar com um médico de sua confiança e iniciar o esquema de vacinação em três doses, sendo a segunda 2 meses após a primeira e a terceira 4 a 8 meses após a segunda.

Como você pode ver, imunização é um assunto sério, que deve ser acompanhado durante toda a vida por quem quer cuidar da saúde da família. Por isso, não abra mão de manter o seu calendário de vacinação sempre atualizado.

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